Uma existência é permeada de eventos inexplicáveis. Ao que tudo sugere aprendemos a pensar que tudo nos ocorre seguindo um vetor linear, tal como uma linha que parte desde nossa infância até o final dos nossos dias aqui e que está tudo predeterminado.
Entretanto, em breve analise é fácil constatar que não é assim que a banda da vida toca. Tudo sugere que a depender da fase da vida, infância, juventude e idade adulta, os eventos nos quais estamos envolvidos tendem ora reprimir ou liberar nosso raio de ação, fazendo com que experimentamos sofrimentos, privações outras vezes liberdade plena e bonanças.
Muito embora, em tenra idade fatores externos tem maiores influências em nossas vidas, ou seja, o que nos sugerem e ditam como pensar e agir. Porém, na maioria das vezes fazemos escolhas independentemente desses árbitros externos, nossos pais e/ou o meio social em que vivemos.
Então! Surgem as questões: por que somos tão diferentes dos nossos irmãos? Qual o motivo pelo, qual alguns de nós se distanciam tanto do modelo familiar e/ou social, que fomos educados? Como fazemos escolhas tão antagônicas em relação nossa formação familiar?
São questionamentos que uma grande parcela de nós, nunca fazem. Aqueles que assim agem, continuam pensando linearmente e não se permitem sair ou ao menos pensar fora da caixa. Talvez, poderíamos sugerir que isso seja em razão do nosso pensamento ocidental: materialista, imediatista, de pouca memória, etc., optamos pelo TER em detrimento do SER. E, poucos de nós acorda e se debruça em tentar explicar e/ou responder às questões postas.
Contudo, quando paramos e analisamos o rumo que nossas vidas tomaram, percebemos que diferentemente do disseram naquela canção dos anos 80: “Você culpa seus pais por tudo
Isso é absurdo / São crianças como você / O que você vai ser /Quando você crescer”. É fato que muitos de nós seremos eternas crianças, porém, quem despertou: viu a luz e se sente vivendo fora da caixa, jamais concordaria com o texto dessa bela canção.
Por fim, você sempre terá escolhas, mesmo que tenham lhes ensinado que a “vida é o que é”, porque sabemos que somos indivíduos, e sempre teremos o livre arbítrio. Embora, acreditemos que ele seja de alguma forma condicionado a família, a religião ou ao meio social, porquanto, não muda que somos seres únicos e a lei da causa efeito nos pagará sempre o justo preço pela forma que escolhemos viver.