Quem nunca se questionou sobre o motivo pelo qual sentimos raiva? — Pode até parecer uma questão secundaria, mas, no caminho do autoconhecimento, não é.
A raiva nos causa muito mal, ela nos tira a paz e geralmente nos leva a fazer escolhas fora do nosso padrão de comportamento: “só fiz isso porque estava de cabeça quente, com raiva”, é muito comum ouvirmos ou falarmos isso, e pode se tornar a rotina para escusarmos de más escolhas. Mas, a pior parte é, sabemos que a rotina de hoje, amanhã se tornará um hábito em nossas vidas.
Entretanto, a primeira coisa que devemos ter em mente para refletir sobre o tema é: será que não estamos nos deixando ser vítimas das circunstâncias? (Lamentar sobre o trabalho que não gosta; detestar a vida que leva ou a própria imagem que faz de si; o péssimo relacionamento com alguém, etc.)
Depois, devemos mergulhar a fundo em nós, e tentar, descobrir a raiz desse mal que afeta as nossas vidas em todas as esferas: (no convívio social, em família, no trabalho e principalmente nos relacionamentos afetivos), sobretudo, como nós mesmos, (quando nos odiamos).
Tudo pode começar quando acordamos de mau-humor, com raiva, é o prenúncio de que teremos um péssimo dia pela frente, porém, a melhor atitude a adotar, deve ser a de combater esse estado de espírito desde o momento que nos vemos no espelho.
Como se faz isso? — Com a percepção e enfrentamento do medo, eis, de onde nasce toda a raiva.
Por fim, para combatermos os nossos MEDOS, devemos partir da ponderação sobre os porquês temos esses temores. E, a primeira coisa a fazer depois, é agir com honestidade consigo, não culpar outrem e evitar se maldizer de qualquer maneira, porque iniciar o dia com vibrações negativas é o caminho mais curto para criar mau hábito da raiva.