Sobre se há bênção ou maldição para ser feliz: ao que parece uma parcela acredita, outras, no entanto, nem pensam sobre isso. E, esse último grupo de indivíduos, vive cada dia como um dia comum, como um dia após o outro.
Julgo que ter sorte e o azar é tudo uma questão de perspectiva própria, porque tem relação direta com a compreensão de mundo de cada um.
Ocorre que historicamente diversas culturas pelo mundo levam muito a sério a questão de sorte e azar. Há uma crença milenar muito bem enraizadas no inconsciente coletivo desses povos, por isso, pode ter alguma relevância e algum fundamento essa ideia de sortudo ou azarado.
A questão é, como a sorte e o azar afeta nossa percepção de felicidade? — Como sempre faço neste blog não tenho a pretensão de saber as respostas e nem de esgotar assunto, mas vale a pena uma reflexão.
Para refletirmos sobre o tema, julgo que deveríamos analisar as grandezas incontestáveis que são determinantes e afetam nossos destinos desde sempre: se de um lado somos seres dotados de consciência e com capacidade inventiva e tudo mais, de outro, é fato a nossa insignificância frente ao universo imenso e suas leis eternas é incontestável.
Por conta disso, é razoável deduzir que as nossas ações por mais importantes que as julguemos que sejam, não tem potencial para afetar a ordem universal.
Portanto, sobre sorte ou azar para uma vida plena e feliz, está muito restrito ao nosso entorno imediato e a maneira pela qual julgamos cada evento em seu momento. Para ser feliz ou não, depende exclusivamente do quão positivo enxergamos e interpretamos a nossa realidade. Sobretudo, por vivermos que nossa vida é breve e fugaz, e a felicidade, depende de um ponto de vista muito particular.